Boa noite, meus irmãos amados.
A diferença entre o que ouvimos, entre o que pensamos e entre o que fazemos deve ser ponto de observação.

Todas as experiências são válidas, mas o aprendizado apenas é mérito quando dele se faz por nossas obras.
Engana-se quem pensa que falar e repetir objeções aos modos e costumes seja sair do lugar da ignorância — que continua a plantar e, inevitavelmente, também colherá.

As mudanças planetárias vêm de encontros e vibrações mais elevadas — isso é bem verdade.
Mas, que dizer do professor que sabe a matéria, que ensina com pouca boa vontade de fazê-lo, e não cobra de seus tutelados que façam os deveres de casa?
E, quando esses o fazem, não dá a devida atenção na correção e deixa que sejam criadas situações de engano, plenamente vistas como justas por aqueles que vivem na zona de conforto, em que seu salário já basta e nada mais importa?

A caridade, da mesma forma, abrange um inteiro muito peculiar: auxiliar sem olhar a quem, mas auxiliar por inteiro, sem colocar dificuldades de entendimento.
Arregaçar as mangas e realmente fazer o máximo para ensinar tudo o que se sabe é almejar que as palestras e as conversas possam, cada vez mais, auxiliar no crescimento de ambos.

Quando um professor dedicado se diz cansado, ele quer a companhia daqueles que o auxiliem a fazer seu trabalho de maneira a alcançar mais corações e aprendizes.
Quanto mais alunos e estagiários nas frentes de batalha do bem, mais teremos sucesso em levar a Boa Nova do Cristo a todos os cantos do mundo.

É de vontade alheia que nossos esforços sejam fracassados em meio às distrações que o mundo tão material nos oferece — que nos distorcem a mente e nos colocam sob um estado de fácil controle.

Pois aquele que tudo tem de fácil acesso não se interessa em empreender novos caminhos, preferindo estacionar onde se encontra.
Dentre os caminhos que estamos aqui desejando implantar, o único requisito é o amor.

Quando amamos, nos perdoamos — e perdoamos os outros.
O amor é o antídoto para toda dor e sofrimento, mas também para a cura de nosso emocional, de nossa mente.
Ela pode alcançar novos conhecimentos, que são velados, mas sempre possíveis de serem acessados com a intenção do amor.

Aquele que tudo vê e sabe nos dá em abundância.
E em abundância podemos viver, desde que saibamos elevar nossos sentimentos para além da negatividade que nos rodeia.

Por que uma pergunta simples não pode resolver essa simples questão?

Aquele que tudo vê e tudo sabe habita em várias consciências.
Mas, sendo elevadamente bom e justo, dá a todos as mesmas intuições de optar pelo doce sentimento da bondade e da humildade — que é o amor.

Aquele que ama não se preocupa em ter, mas em ser.
Ser melhor que hoje, melhor que o amanhã.
Viver bem-humorado o presente, que é o momento divino.

O Mestre, que tudo vê e tudo sabe, nos concede a consciência e a ciência.
As crianças trazem dentro de si tudo o que é necessário para trazer luz ao mundo — o amor e os cuidados que exigem de quem adorna o seu entorno.

Sendo crianças em nosso coração, podemos aceitar as verdades divinas.
Pois compreender vem com o tempo. E, ao passar do tempo, nos iludimos achando que compreender ou saber é o mais importante na vida.

Quando, na verdade, é a aceitação que nos leva a viver de acordo com o Evangelho do Cristo.

Jesus nos mostrou:
“Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino.”

Quando Jesus nos diz essa simples frase, Ele nos dá a chave que abre as consciências.
Não é preciso compreender. É preciso apenas aceitar que temos o suficiente quando amamos.
Pois o amor é a chave para o conhecimento.
Sem essa chave, nenhuma porta se abre.

Paz e bem a todos.
📅 09 de abril de 2025

Geovana S. E.