Que a luz de nosso Senhor Jesus esteja conosco neste momento.

A alma que vagueia pelos campos em busca de si mesma se perde na imensidão do universo íntimo.
A tristeza que acompanha os corações vazios de ideais nobres é como um terreno bom que não é aproveitado.
Aquele que sofre a miséria do mundo não tem esperança, muito menos tem alimento — do pão da vida ou do pão material.
Às vezes se perde na angústia, às vezes na inveja, e às vezes no desespero de ver o tempo ser tão ingrato.
Açoitado pelo vento, pelo frio e pela fome, arrasta sua alma com correntes mais pesadas que suas dores manifestas.
Se entrega a atos pequenos, como a venda de sua liberdade em busca de sobreviver ao desgosto.
A esse ser, as palavras nada servem, o auxílio não chega, e as verdades do Evangelho não podem alcançá-lo,
pois dentro dele há um deserto árido do materialismo, onde a caridade e a fraternidade não passam de trampolim para o egoísmo, a vaidade e o sucesso.

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“Evangelho Segundo o Espiritismo” – A melancolia.
A tristeza que acompanha a alma dolorida é sua própria consciência em cobrança.
Esquece-se que forneceu apenas o envoltório que serviu de morada para a alma renascente.
É de admirar esperar frutos diferentes quando consciências adormecidas despertam a seu tempo.
Não são as impressões boas ou más do jardineiro — são os frutos que amadurecem como podem.
Por acaso sois culpados dos frutos que agora escolhem apodrecer?
Ser pai requer mais que trazer ao mundo — requer aceitar a disciplina da infância e cuidar da própria consciência.

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Compreender e aceitar as diferenças, continuar amando e auxiliando, mas dando liberdade ao outro — isso é viver.
A tristeza não é boa companheira.
Há muito trabalho na vinha do Senhor para ficar em lamentações.

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A vida nos dá oportunidades de sermos pais de várias formas — e o amor é a atenção.

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As companhias que nos dão liberdade para o bem-estar são o verdadeiro acalanto.
A ingratidão não é só fruto da ignorância, mas também do egoísmo.
Mas assim como a água encontra caminhos, a ingratidão encontra margens de dor para ensinar.
O tempo é o educador calmo e fiel.
É belo saber-se grato.
Receber as bênçãos que sempre estiveram ao seu lado, mas não foram vistas por ocupações com o que não se tem.
Os filhos do coração aguardam nossa presença e nos querem bem — temos afinidades de amor.

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Que o tempo não desfaça os laços da gratidão e do amor verdadeiro.
Se não for nesta vida, será em outra. O importante é viver as alegrias conquistadas pelo afeto mútuo.

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As árvores semeadas dão frutos.
Quem tem consciência sabe que só pode amar e trabalhar no bem.
A parte do outro pertence ao outro.
Não se impõe. Não se julga. Apenas se aprende a ver amor e gratidão em tudo.
Assim se espalha o Evangelho.

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Há muitos filhos que precisam de um pai, e muitos pais que precisam de um filho.
Que nosso coração esteja aberto para receber a todos.
Que Deus nos abençoe.
Paz e bem a todos. ❤️

02 de maio de 2025

Por: Geovana S. E.