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Resumo: Por que há sofrimentos “inexplicáveis”? À luz da justiça divina, “todo efeito tem uma causa”. Entre provas e expiações, a reencarnação explica as aparentes injustiças e abre o caminho à reparação, ao aprendizado e à lucidez.

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Introdução

Muitos infortúnios parecem cair como por fatalidade: perdas, enfermidades de nascença, reveses imprevistos. À primeira vista, nada justificaria tanta dor — sobretudo quando atinge inocentes.
Mas, se Deus é justo, há uma causa justa por trás de cada efeito.

“Todo efeito tem uma causa… Se a causa não está na vida atual, há de ser anterior a esta vida.”

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Infortúnios “inexplicáveis”

Acidentes inevitáveis, doenças congênitas e desigualdades dentro da mesma família desafiam a razão quando olhamos apenas uma existência.

“Problemas são esses que nenhuma filosofia resolve se supusermos a alma criada com o corpo e julgada após alguns instantes na Terra.”

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Axioma de justiça: causa e efeito

A lógica espiritual conclui: se não somos punidos pelo bem, mas por faltas, e se não as praticamos agora, praticamo-las antes. A justiça divina não falha; o tempo corrige.

“A prosperidade do mal é apenas momentânea; se não espiar hoje, espiará amanhã.”

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Justiça distributiva: colher o que se semeou

O sofrimento frequentemente reflete, de modo educativo, o que fizemos sentir.

“O homem… sofre o que fez sofrer aos outros.”
“Se foi orgulhoso, poderá nascer em condição humilhante; se egoísta, poderá carecer do necessário.”

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Pluralidade das existências e a Terra expiatória

Vistas várias vidas, desaparece a “anomalia” de bons sofrendo e maus gozando. Este mundo, ainda inferior, é campo de provas e reparos.

“A justiça de Deus nunca se interrompe.”

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Provas x expiações

Nem toda dor é resgate de falta: muitas são provas escolhidas para acelerar o progresso.
Toda expiação é prova, mas nem toda prova é expiação.

“Rendamos graças a Deus que faculta ao homem reparar seus erros e não o condena irrevogavelmente por uma primeira falta.”

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Por que pessoas boas sofrem?

Almas de sentimentos elevados podem solicitar tarefas mais rudes para crescerem mais depressa — e, vitoriosas, são amplamente recompensadas.

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Lucidez e empatia como ferramentas

Lucidez é perceber causa e efeito nas trocas diárias.
Empatas sentem dores alheias; quando bem orientados, transformam essa sensibilidade em serviço e cura — própria e coletiva.

“Enquanto um não estiver bem, a humanidade não está bem.”

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Missão ou resgate? (O cego do Evangelho)

Nem toda limitação é castigo. Como ensinou Jesus sobre o cego, pode ser missão que manifeste a obra de Deus — oportunidade de elevação para o indivíduo e para muitos.

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Reencarnação, ação e reação: forças de equilíbrio

O universo busca equilíbrio. Reencarnar é retomar a lição com novas chances.
Dor não é condenação: é oportunidade de cura e maturidade.

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Oportunidades diárias: desapego e valor à vida

Com lucidez, desapegamos do que rebaixa o espírito e nutrimos o que nos eleva.
Pequenos gestos reverberam de alma em alma.

“Todo segundo é relevante… uma alma renasce e se transforma.”

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Conclusão: bem-aventurados os aflitos

Se sofres, não estás condenado: estás em tratamento.
Pela resignação ativa — fé, estudo, caridade e reforma íntima — teu hoje prepara um amanhã mais sereno.
Planta o bem e colherás paz.

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